Ainda com relação aos Benzodiazepínicos:
Algumas razões para não tomar pílulas para dormir é o titulo do artigo do Dr. Ric Day da Universidade de Nova Gales do Sul, publicado em 10 de fevereiro deste ano pelo Diario da Saúde.
É interessante e esclarecedor, vale a pena ler.
“Sabemos há muito tempo que não se deve tomar drogas hipnóticas por mais do que uma a três semanas, porque elas criam dependência e aumentam o risco de acidentes.
E agora há um crescente corpo de evidências mostrando que as drogas hipnóticas podem estar aumentando o risco de morte prematura.
Hipnóticos são medicamentos prescritos especificamente para ajudar as pessoas que sofrem de insônia a ter uma boa noite de sono. Isto inclui as pessoas que têm dificuldade para pegar no sono, bem como aquelas que lutam para não perder o sono no meio da noite.
Na classe de hipnóticos mais comumente receitados estão os benzodiazepínicos ou drogas estreitamente relacionadas a estes. Nesta classe de benzodiazepínicos estão o temazepam (Normison, Temaze), flunitrazepam (Hypnodorm) e nitrazepam (Mogadon).
Embora estes medicamentos sejam tipicamente prescritos para pessoas que sofrem de insônia, alguns outros benzodiazepínicos bem conhecidos, como o diazepam (Valium), oxazepam (Serepax) e alprazolam (Xanax) são prescritos também para ansiedade.
O grupo "Z" de novos medicamentos hipnóticos, tais como zolpidem (Stilnox) e zopiclona (Imovane, Imrest), são muito semelhantes às benzodiazepinas em seus mecanismos de ação e têm problemas idênticos.
Problemas e mais problemas:
Apesar das alegações em contrário, nenhum medicamento hipnótico oferece a mesma qualidade de sono que o sono natural. E há uma série de opções de tratamentos não-medicamentosos comprovados para a insônia, como técnicas de relaxamento simples, que são definitivamente melhores a longo prazo. As drogas hipnóticas, por outro lado, são viciantes, entorpecem as habilidades cognitivas, aumentam o risco de fraturas de quadril por quedas e tornam outros acidentes mais prováveis, especialmente quando combinadas com álcool. Elas também causam reações graves na abstinência, quando seu uso crônico é interrompido de repente. Tais reações incluem convulsões (com o risco de fraturas) mas, mais comumente, pioram a insônia (e muitas vezes a ansiedade), o que continua por semanas após a interrupção dos medicamentos.
Está ficando pior:
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